quarta-feira, 21 de março de 2012
terça-feira, 20 de março de 2012
Encontrão de Servas 2012
Foram 166 inscritos e mais de 15 crianças e adolescentes que participaram do IX Encontrão Distrital de Mulheres Luteranas
Resumir aqui os inúmeros sorrisos, abraços e sentimentos presentes no Encontrão em Piedade, é uma tarefa um tanto difícil, quase impossível. Quem sabe as fotos podem ajudar não é mesmo?
A recepção foi no café da manhã, preparado pelas Mulheres de Piedade. Muitos e muitos abraços entre as irmãs – e irmãos também. Mais de 20 homens participaram do evento. |
Logo, todos se acomodaram e banda Recomeçar inicia o momento de louvor com uma alegria contagiante. |
Presidente Distrital Érika, entrando com o estandarte. |
Departamento Feminino Da Paz de Interlagos |
Departamento Feminino Redentor de Moinho Velho |
Departamento Feminino Ebenézer de Campo Limpo |
Departamento Feminino Esperança de Piedade e atrás, Departamento Feminino de Corpus Christi de Arujá. |
Mulheres de Piedade dão as boas vindas |
A bela devoção de abertura feita pela Paróquia da Lapa encheu nosso corações de... muitos “lenços brancos de amor" |
A tarde foi de Show do Milhão! A gincana realizada pelo pastor Mário Fukue, movimentou a mulherada. |
Passa anel de canudinho! |
O Bazar de verduras e hortaliças, durou pouco tempo.
|
Agradecemos a todos da organização: às Mulheres de Piedade, que pensaram cuidadosamente em todos os detalhes para melhor hospedar o evento. Acima, mulheres de Piedade . |
Lembrancinha preparada pelas mulheres de Piedade - cheiro verde. |
Foto Oficial do IX Encontrão Distrital de Mulheres Luteranas |
Confira mais fotos do Encontrão:
Flagra no café da manhã: Pastor Marcos Weide de São Vicente |
De branco, Dona Líria - carinhosamente chamada de "mascote" da Diretoria. Acompanha e apoia o trabalho. |
Gincana Show do Milhão |
Músicos da Banda Recomeçar |
Pastores do Distrito Paulista |
Pastor Ailton, palestrante do Encontrão, recebendo uma lembrança. |
Pastor Mário Fukue, que dirigiu a gincana da tarde, recebendo a lembrança. |
Banda Recomeçar também recebe a lembrança de agradecimento, por liderar o louvor. |
Fonte: mulheresluteranas.blogspot.com
Dívida cristã
Acompanhei pela Rede Record as graves denúncias contra Valdomiro Santiago – o apóstolo da Igreja Mundial. Ele é acusado pela Igreja Universal de enriquecimento ilícito com dinheiro dos fiéis. Um tipo de acusação que também existe contra a própria igreja do Edir Macedo. É disputa religiosa ao vivo e a cores, concorrência que aparece até em classificados de jornal, conforme anúncio de emprego para pastores em Curitiba. A vaga era para trabalhar na Igreja Global do Poder de Deus, e os interessados deveriam ser pastores das igrejas Universal do Reino de Deus ou Mundial do Poder de Deus. Como já escrevi, a lama respinga em todo o cristianismo.
O Evangelho no próximo Domingo na Quaresma (Marcos 10.35-45) lembra que a busca por poder religioso já era uma tendência no início da cristandade. Os irmãos Tiago e João pediram para sentar-se ao lado de Jesus, no trono do “reino glorioso”. Os outros discípulos ficaram incomodados e deu a maior confusão. “Entre vocês não pode ser assim”, apaziguou o Senhor. “Pelo contrário, quem quiser ser importante, que sirva os outros”. Registros deste “não pode ser assim” estão por toda a Bíblia – histórias de profetas, sacerdotes, reis, discípulos que usaram a sua autoridade e credenciais para obter vantagens pessoais. Mas o final também está descrito, num indicativo claro que no assunto “justiça divina” não há impunidade. “Tudo isto aconteceu com os nossos antepassados”, lembra Paulo, “a fim de servir de exemplo (...) Portanto, aquele que pensa estar de pé é melhor ter cuidado para não ca ir” (1 Coríntios 10.11,12).
Se estas igrejas, bispos, apóstolos e pastores são tudo isto conforme denúncias, que a polícia faça a sua parte, pois “somente os que fazem o mal devem ter medo dos governantes” (Romanos 13.3). Enquanto isto vale a recomendação: “Não fiquem devendo nada a ninguém. A única dívida que vocês devem ter é a de amar uns aos outros” (Romanos 13.8).
Marcos Schmidt
pastor luterano
terça-feira, 13 de março de 2012
Sobre a proibição do uso de crucifixos
Tempos apocalípticos
Paulo Brossard
Minha filha Magda me advertiu de que estamos a viver tempos do Apocalipse
sem nos darmos conta; semana passada, certifiquei-me do acerto da sua
observação, ao ler a notícia de que o douto Conselho da Magistratura do
Tribunal de Justiça do Estado, atendendo postulação de ONG representante de
opção sexual minoritária, em decisão administrativa, unânime, resolvera
determinar a retirada de crucifixos porventura existentes em prédios do
Poder Judiciário estadual, decisão essa que seria homologada pelo Tribunal.
Seria este “o caminho que responde aos princípios constitucionais
republicanos de Estado laico” e da separação entre Igreja e Estado.
Tenho para mim tratar-se de um equívoco, pois desde a adoção da República o
Estado é laico e a separação entre Igreja e Estado não é novidade da
Constituição de 1988, data de 7 de janeiro de 1890, Decreto 119-A, da lavra
do ministro Rui Barbosa, que, de longa data, se batia pela liberdade dos
cultos. Desde então, sem solução de continuidade, todas as Constituições,
inclusive as bastardas, têm reiterado o princípio hoje centenário, o que não
impediu que o histórico defensor da liberdade dos cultos e da separação
entre Igreja e Estado sustentasse que “a nossa lei constitucional não é
antirreligiosa, nem irreligiosa”.
É hora de voltar ao assunto. Disse há pouco que estava a ocorrer um engano. A meu juízo, os crucifixos existentes nas salas de julgamento do Tribunal lá não se encontram em reverência a uma das pessoas da Santíssima Trindade,
segundo a teologia cristã, mas a alguém que foi acusado, processado,
julgado, condenado e executado, enfim justiçado até sua crucificação, com
ofensa às regras legais históricas, e, por fim, ainda vítima de
pusilanimidade de Pilatos, que tendo consciência da inocência do perseguido,
preferiu lavar as mãos, e com isso passar à História.
Em todas as salas onde existe a figura de Cristo, é sempre como o
injustiçado que aparece, e nunca em outra postura, fosse nas bodas de Caná,
entre os sacerdotes no templo, ou com seus discípulos na ceia que Leonardo
Da Vinci imortalizou. No seu artigo “O justo e a justiça política”,
publicado na Sexta-feira Santa de 1899, Rui Barbosa salienta que “por seis
julgamentos passou Cristo, três às mãos dos judeus, três às dos romanos, e
em nenhum teve um juiz”… e, adiante, “não há tribunais, que bastem, para
abrigar o direito, quando o dever se ausenta da consciência dos
magistrados”. Em todas as fases do processo, ocorreu sempre a preterição
das formalidades legais. Em outras palavras, o processo, do início ao fim,
infringiu o que em linguagem atual se denomina o devido processo legal. O
crucifixo está nos tribunais não porque Jesus fosse uma divindade, mas
porque foi vítima da maior das falsidades de justiça pervertida.
Não é tudo. Pilatos ficou na história como o protótipo do juiz covarde. É
deste modo que, há mais de cem anos, Rui concluiu seu artigo, “como quer te
chames, prevaricação judiciária, não escaparás ao ferrete de Pilatos! O bom
ladrão salvou-se. Mas não há salvação para o juiz covarde”.
Faz mais de 60 anos que frequento o Tribunal gaúcho, dele recebi a distinção
de fazer-me uma vez seu advogado perante o STF, e em seu seio encontrei
juízes notáveis. Um deles chamava-se Isaac Soibelman Melzer. Não era cristão
e, ao que sei, o crucifixo não o impediu de ser o modelar juiz que foi e que
me apraz lembrar em homenagem à sua memória. Outrossim, não sei se a
retirada do crucifixo vai melhorar o quilate de algum dos menos bons.
Por derradeiro, confesso que me surpreende a circunstância de ter sido uma
ONG de lésbicas que tenha obtido a escarninha medida em causa. A propósito,
alguém lembrou se a mesma entidade não iria propor a retirada de “Deus” do
preâmbulo da Constituição nem a demolição do Cristo que domina os céus do
Rio de Janeiro durante os dias e todas as noites.
Fonte: Zero Hora 12/03/2012
Paulo Brossard
Minha filha Magda me advertiu de que estamos a viver tempos do Apocalipse
sem nos darmos conta; semana passada, certifiquei-me do acerto da sua
observação, ao ler a notícia de que o douto Conselho da Magistratura do
Tribunal de Justiça do Estado, atendendo postulação de ONG representante de
opção sexual minoritária, em decisão administrativa, unânime, resolvera
determinar a retirada de crucifixos porventura existentes em prédios do
Poder Judiciário estadual, decisão essa que seria homologada pelo Tribunal.
Seria este “o caminho que responde aos princípios constitucionais
republicanos de Estado laico” e da separação entre Igreja e Estado.
Tenho para mim tratar-se de um equívoco, pois desde a adoção da República o
Estado é laico e a separação entre Igreja e Estado não é novidade da
Constituição de 1988, data de 7 de janeiro de 1890, Decreto 119-A, da lavra
do ministro Rui Barbosa, que, de longa data, se batia pela liberdade dos
cultos. Desde então, sem solução de continuidade, todas as Constituições,
inclusive as bastardas, têm reiterado o princípio hoje centenário, o que não
impediu que o histórico defensor da liberdade dos cultos e da separação
entre Igreja e Estado sustentasse que “a nossa lei constitucional não é
antirreligiosa, nem irreligiosa”.
É hora de voltar ao assunto. Disse há pouco que estava a ocorrer um engano. A meu juízo, os crucifixos existentes nas salas de julgamento do Tribunal lá não se encontram em reverência a uma das pessoas da Santíssima Trindade,
segundo a teologia cristã, mas a alguém que foi acusado, processado,
julgado, condenado e executado, enfim justiçado até sua crucificação, com
ofensa às regras legais históricas, e, por fim, ainda vítima de
pusilanimidade de Pilatos, que tendo consciência da inocência do perseguido,
preferiu lavar as mãos, e com isso passar à História.
Em todas as salas onde existe a figura de Cristo, é sempre como o
injustiçado que aparece, e nunca em outra postura, fosse nas bodas de Caná,
entre os sacerdotes no templo, ou com seus discípulos na ceia que Leonardo
Da Vinci imortalizou. No seu artigo “O justo e a justiça política”,
publicado na Sexta-feira Santa de 1899, Rui Barbosa salienta que “por seis
julgamentos passou Cristo, três às mãos dos judeus, três às dos romanos, e
em nenhum teve um juiz”… e, adiante, “não há tribunais, que bastem, para
abrigar o direito, quando o dever se ausenta da consciência dos
magistrados”. Em todas as fases do processo, ocorreu sempre a preterição
das formalidades legais. Em outras palavras, o processo, do início ao fim,
infringiu o que em linguagem atual se denomina o devido processo legal. O
crucifixo está nos tribunais não porque Jesus fosse uma divindade, mas
porque foi vítima da maior das falsidades de justiça pervertida.
Não é tudo. Pilatos ficou na história como o protótipo do juiz covarde. É
deste modo que, há mais de cem anos, Rui concluiu seu artigo, “como quer te
chames, prevaricação judiciária, não escaparás ao ferrete de Pilatos! O bom
ladrão salvou-se. Mas não há salvação para o juiz covarde”.
Faz mais de 60 anos que frequento o Tribunal gaúcho, dele recebi a distinção
de fazer-me uma vez seu advogado perante o STF, e em seu seio encontrei
juízes notáveis. Um deles chamava-se Isaac Soibelman Melzer. Não era cristão
e, ao que sei, o crucifixo não o impediu de ser o modelar juiz que foi e que
me apraz lembrar em homenagem à sua memória. Outrossim, não sei se a
retirada do crucifixo vai melhorar o quilate de algum dos menos bons.
Por derradeiro, confesso que me surpreende a circunstância de ter sido uma
ONG de lésbicas que tenha obtido a escarninha medida em causa. A propósito,
alguém lembrou se a mesma entidade não iria propor a retirada de “Deus” do
preâmbulo da Constituição nem a demolição do Cristo que domina os céus do
Rio de Janeiro durante os dias e todas as noites.
Fonte: Zero Hora 12/03/2012
Instalação em Sorocaba
Convite da Igreja Luterana de Sorocaba:
Próximo domingo é dia de alegria em Sorocaba! Teremos a instalação do pastor Erni Krebs na Igreja Luterana "Cristo Rei", às 16h. A Instalação é um rito da Igreja Luterana que "oficializa" o ministério de um pastor em determinada congregação.
Anote o endereço:
Rua Fernandópolis, 391 - Jd. Iguatemi
Telefone: (15) 3228-2322
Bênçãos do Pai,
Próximo domingo é dia de alegria em Sorocaba! Teremos a instalação do pastor Erni Krebs na Igreja Luterana "Cristo Rei", às 16h. A Instalação é um rito da Igreja Luterana que "oficializa" o ministério de um pastor em determinada congregação.
Anote o endereço:
Rua Fernandópolis, 391 - Jd. Iguatemi
Telefone: (15) 3228-2322
Bênçãos do Pai,
Rev. Mário R. Y. Fukue
sábado, 10 de março de 2012
Instalação da Diretoria Juvenil
Motivo de grande alegria foi o culto do dia 26 de feveriro. Além da graça de Deus recebida pela Palavra, tivemos a bonita instalação da diretoria da Juventude Evangélica Luterana da Paz de Interlagos. A liderança juvenil de 2012 consta com jovens capacitados à ocuparem cargos de suma importância para a congregação. Todos prometeram trabalhar para o Reino de Deus, levando o amor de Cristo a todos, tanto de Interlagos como de toda a São Paulo.
Presidente: Ana Paula
Presidente: Ana Paula
Vice-Presidente: Thatiane
Tesoureira: Natália
Vice Tesoureira: Cíntia
Secretaria: Andressa
Comissão cultural: Dayse, Erivelton, Julia e Vitória
Comissão Esportiva: Gerson, Gilson, Jhonatas e Cláudio
Comissão Dança Liturgica: Kelly e Adriane
Após o culto de instalação a juventude se reuniu num delicioso churrasco e em seguida tratou de assuntos como planejamento do ano, cantou alguns cânticos de louvores e compartilhou idéias sobre o estudo realizado pelo Pr. Mario sobre Apocalipse.
Dayse Cristina (diretora cultural)
quarta-feira, 7 de março de 2012
Só no chicote!
"A purificação do templo por Jesus é uma das leituras para o terceiro domingo na Quaresma. Na Igreja Antiga e Medieval, a purificação do templo era vista como um símbolo da purificação dos candidatos adultos para a Profissão de Fé e o Batismo, que aconteciam nas vésperas da Páscoa, a Festa da ressurreição de Cristo. Por meio do Batismo o cristão ressuscita com Cristo, em união com o Senhor, e chega a ser o novo templo de habitação do Espírito Santo" (WOOD apud BLANK, 1999, 69).
Neste domingo, às 10h, estudaremos o relato do evangelista João sobre a purificação do templo de Jerusalém realizada por Jesus, às vésperas da Páscoa dos judeus. Veremos que o "zelo da casa de Deus consumia" o coração de nosso Salvador. Da mesma forma, Jesus nos purifica, não com chicotes, mas com seu sangue e sua morte na cruz. Dessa forma, somos transformados em templo do Espírito Santo e, por essa razão, podemos adorar a Deus em Espírito e Verdade e proclamar ao mundo que "Jesus vive, pois não está na sepultura".
Quem ouvir mais sobre isso? Então, participe do culto na Igreja Luterana Da Paz de Interlagos, domingo (11/03), às 10h. Se você vier, vai saber:
1- O que o preço abusivo da gasolina tem a ver com a purificação do templo?
2- Por que Jesus utilizou um chicote para expulsar os comerciantes?
3- Por que havia cambistas (gente que trocava moedas) no pátio do Templo?
Abraços a todos! Vejos vocês domingo!
Pastor Fukue
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